De volta ao jardim florido que as acolheu em tantos momentos de reflexão, oração, introspecção, celebração e união, 22 irmãs de Nossa Senhora, hoje residentes na Casa Betânia, passam o dia na Casa Santa Cruz. A visita aconteceu durante todo o dia de domingo (14), para recordar memórias e visitar o ambiente sagrado onde as irmãs de Notre Dame mantém seu mausoléu e a relíquia da Santa Cruz. Convidadas pela comunidade religiosa residente no local – um espaço privilegiado pelo natureza, na cidade de Passo Fundo, para recepção de hóspedes e realização de convenções e retiros, mantido pela Província da Santa Cruz da Congregação de Notre Dame – as irmãs, além de visitar a casa, a capela e o cemitério tão presentes em suas vidas, receberam a visita de amigos.
Com idade entre 75 e 97 anos, as religiosas que mantém residência na Casa Betânia recebem todo o suporte e cuidados especiais de profissionais qualificados necessários pelo seu estado de saúde e idade. Apenas sete de todas as religiosas idosas residentes na Casa Betânia não realizaram visita. São aquelas que já não possuem capacidade de locomoção.
Confira alguns depoimentos de religiosas que participaram deste domingo memorável:
Irmã Cyria Maria Strehl escreve: A comunidade da casa Betânia vibrou com a notícia do convite feito pela Irmã Maria Silvania, em nome da comunidade da Casa Santa Cruz, de passarem o domingo, dia 14/11, naquele recanto feliz, para onde muitas destas 22 Irmãs há tempo não tinham ido.
Eu, diz a Irmã Maria Dorotéia, adorei sair cedo, de ônibus, a Passo Fundo, para a Casa Santa Cruz. Passamos o dia inteiro por lá, nos divertimos, passeando, comendo pêssegos, jaboticabas, cucas …
Irmã Maria Josênia ressalta a Missa celebrada pelo Padre Carlos Kipper. “Foi uma celebração muito devota e bem preparada pelas Irmãs da Casa Santa Cruz.”
“Ao chegarmos à Casa Santa Cruz”, diz a Irmã Ivone Schneiger, “foi aquela alegre recepção, com abraços, beijos, ajuda. Foi um dia de muita festa, um dia diferente, maravilhoso! Minha gratidão vai também a todas as auxiliares e a todas as pessoas que contribuíram para a nossa alegria. Que a Sagrada Família abençoe a todos e lhes dê uma generosa recompensa!”
A Irmã Maria Boaventura certamente expressa os sentimentos de todas ao dizer que “foi um dia de matar saudades. A alegria contagiava a todas nós, ao rever tantas maravilhas da natureza, o chão semeado de jaboticabas, o chafariz, muito bem reformado com a nova passarela. Ao perceberem a nossa chegada, os peixes iniciaram um verdadeiro desfile , uma procissão. Eram incansáveis, um encanto para os olhos. A nossa maior alegria foi, contudo, o encontro com as Irmãs da Comunidade da Casa Santa Cruz que com tanto empenho tinham preparado tudo, a começar com um gostoso cafezinho, que nos animou ainda mais. Houveram surpresas o dia todo.”