Chicão com seu carro recolhendo lixo reciclável

             No Planejamento Comunitário-2005, a Casa Santa Cruz contemplou o Projeto de Alfabetização Ecológica com o objetivo de desenvolver atitudes de cuidado e preservação da natureza compatíveis com as exigências da dignidade humana e da sustentabilidade ecológica.

             Uma das ações foi encaminhar o nosso lixo reciclável à Associação Passofundense de Papeleiros.

             A 1ª entrega aconteceu no dia 30.03.2005 ao Sr. Valderírio Nunes de Souza, Seu Chicão, como é mais conhecido na cidade, ele acredita como nós, que este pode ser o 1ª passo de um longo processo de mudança de mentalidade.

Com estas entregas periódicas estamos participando da luta pela subsistência de 400 associados e mais de 2000 dependentes.

Quer saber mais:

Sede da Associação Passofundense de Papeleiros.

Rua Conceição, 1015

Bairro Valinhos (ao lado da COTRIJAL)

Telefone p/ contato: 3581 2306 – 99683629

                                        Pela INSERCAT, Ir. Neusa Maria D. Schneider

Penúltima Palavra – iv

Projeto ambiental da Casa Santa Cruz

Na verdade, a Paz, é o título da mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial da Paz. A convicção lapidar da mensagem, sem dúvida seja esta de que “a pessoa que se deixa iluminar pelo esplendor da verdade, empreende quase naturalmente o caminho da paz”.

Que todos os cristãos se voltem para o Divino Mestre, que se declara a Verdade em pessoa, exorta o Papa. É na força deste Mestre que é possível “Cultivar relações fecundas e sinceras a percorrer caminhos do perdão e da reconciliação, a ser transparentes e fiéis nas conversas e à palavra dada.”

Um anseio profundo, com certeza mora em nós, de sermos construtores da Paz, sabendo que isto é uma conquista de convivência pacífica em nível: local, nacional e mundial. E E sabendo também que esta conquista acontece nas pequeninas coisas do dia-a-dia, publicamos a lenda: A definição da Paz (extraído do Jornal “Opinião”, BH, 2001):

“Conta a lenda que, um dia, um rei saiu a cavalo pelo seu reino à procura de um homem que soubesse dar ao mundo uma definição de paz.

Encontrou mil vassalos e mil sábios que, de mil maneiras, procuraram defini-la.

Não se agradou, porém, de nenhuma delas.

Um dia parou à porta de um casebre onde morava um jovem camponês.

_ O que é a paz? – perguntou o Rei.

– Vossa Majestade perguntou de maneira errada – disse o camponês. – A paz não é uma coisa. Ela é uma pessoa. A paz sou eu plantando a comida que o rei distribui a quem precisa. É o rei distribuindo a comida que eu plantei. É Deus fazendo o trigo crescer e amadurecer. É tudo o que existe contribuindo para que as crianças se entendam. Agora, se vossa majestade desejasse sabe quem e´a paz, eu responderia: É DEUS CONOSCO!

– O rei o condecorou, e ele fez da medalha um pequeno brinquedo para o filho.”

Que o ano 2006 seja uma ANO de PAZ! 

São Paulo, 3 de janeiro de 2006, Ir.M.Fátima Maldaner

RELÍQUIA DO SANTO LENHO DA CRUZ

         Em fins de março de 1959, uma aluna egípcia ofereceu ao Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos, São Paulo uma relíquia da Santa Cruz, que sua família havia recebido do patriarca de Jerusalém, por serviços prestados à Igreja. Era uma herança que passava, há 500 anos, de geração em geração, sempre ao filho mais velho, como objeto de estimação e respeito.

        A família entregou o precioso tesouro ao Colégio, em gratidão pela acolhida que receberam da escola, nos primeiros meses de sua estadia no Brasil. Haviam sido expulsos do Egito, na época dos conflitos no Canal de Suez e do golpe de estado, quando Nasser apoderou-se do poder.

        O Colégio tomou uma série de providências para verificar a autenticidade da relíquia:

• Foi aberta a caixinha e foram examinados os papéis que se desfaziam em pó; viam-se sinais hieroglíficos, cuja escrita ninguém entendia. Foi feita, então, uma visita à Abadia de São Bento, São Paulo, onde vivia um Frater armênio, D. Inácio, cuja mãe era Armênia. Ela se prontificou a traduzir estes escritos, mas constatou que eram apenas piedosas orações, em língua Armênia.
• Fizemos nova pesquisa e encontramos uma cápsula esverdeada, em cujo fundo estava grudado o que talvez seria o tesouro anunciado. Com cuidado, desgrudamos o suposto documento e o levamos ao Convento para a tradutora, porém eram somente orações.
• Recebemos, então, uma proposta de D. Inácio: apresentar a relíquia a um irmão idoso, que tinha fama de santidade. Este, com respeito, pegou a cruzinha, colocou-a sobre uma mesa e sobre ela segurou o seu pêndulo. Depois de alguns instantes, falou: “É uma relíquia verdadeira, recebida de fonte segura.”
            

        Com alegria, procuramos limpar a cruzinha que parecia de ferro, mas era prateada; de um lado apresentava a imagem de Jesus Crucificado e do outro, a Imaculada Conceição.

        Por dentro, que surpresa: por baixo da lasca do Santo Madeiro, pousava o documento lacrado, atestando a veracidade da origem.

        Agora, sim! Não havendo mais dúvida, foi muito grande a alegria em poder oferecer esta preciosidade à Província da Santa Cruz. 

A Superiora Provincial, Ir. Maria Irmengarda, a recebeu,
no dia 22 e dezembro de 1959.

    Hoje, a relíquia está inserida na cruzinha metálica que se encontra no painel, atrás do altar, da capela da Casa Santa Cruz, em Passo Fundo, RS.